Fui a um restaurante, daqueles que só vamos quando não somos nós a pagar e na casa de banho tinham... um assistente. Um homem que a profissão dele é dar-nos toalhinhas perfumadas e esperar pacientemente que o trabalho esteja terminado. Quantas vezes já aconteceu, termos de ficar dentro da casa de banho, mesmo depois do serviço, à espera que os outros utilizadores saiam, porque eles foram testemunhas da quantidade do nosso alívio. E digam lá se não é bom, exteriorizarmos o nosso esforço com um agradável (AAAAAAHHHHH)
À saída que gorjeta vamos dar? E será gorjeta ou suborno? "É pá, tome lá 2€ mas não diga a ninguém que estou de diarreia!" Ou então, "Nunca mais venho a este restaurante, a vossa comida estava estragada, porque eu nunca fiz estes barulhos antes."
E será que os preços variam conforme o objectivo da visita (sólida ou líquida)?
"São 2€.", "Mas eu só urinei, não é só 1€?", "Sim, mas o senhor entrou para a zona da defecagem, portanto são 2€.", "Mas eu quando me sentei, passou-me a vontade..."
E o que é que vai acontecer à velha e grandiosa tradição dos homens, de olhar prá pilinha do vizinho do lado?
"Olhe... desculpe, o senhor de camisa verde, concentre-se no que está a fazer e não olhe pró lado!"
Este tipo de serviços noutro país qualquer poderá ter êxito, mas no nosso Portugal? Nós sempre tivemos a mania de nunca aceitar nada que nos dêem, panfletos, publicidade, jornais, ás vezes só nos vêm perguntar as horas e dizemos logo: "Não obrigado, não estou interessado."
Isso vai acontecer nestas casas de banho, o portuga vai entrar e quando o assistente lhe quiser entregar a toalhinha ele diz logo: "Não obrigado, não estou interessado." E quando reparar que não há papel higiénico, obviamente não vai dar o braço a torcer. Abre o autoclismo e vai molhando os dedos conforme vai tirando... bom, a minha ética não permite que eu continue a descrever, mas digo-vos que ele sairía com um andar diferente, calças todas molhadas no rabo, mas como se não fosse nada com ele.©
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