quarta-feira, dezembro 03, 2003

Genericamente adoentado...

Sorrateiramente, como quem não vai ao que quer, a gaja apanhou-me e deu-me com ela, forte e feio. A gripe atingiu-me, fulminante, como é seu hábito. Devoto crente das capacidades da moderna medicina dirigi-me a um médico, particular, que o SNS é só para as criancinhas que ainda não têm capacidade para fazerem atentados terroristas. Em menos de 7 minutos (literalmente) sacou-me 50 euros e ainda me vi na obrigação de lhe dizer "obrigado"! Porém, o doutor olhou para mim e tirou-me logo as medidas: "vou-lhe receitar aqui uns genéricos que me parecem mais adequado à sua bolsa...", e eu não disse que não ao gajo que depois de me mamar 50 euros ainda se decide armar em Madre Teresa de Calcutá. Chego à farmácia e assim que olham para uma receita de genéricos os níveis de simpatia descem para níveis sub-atómicos, só possíveis de identificar com microscópios utilizados por laboratórios atómicos. Portanto, este que vos escreve, acabou por chegar a casa na mesma, com a carteira bem mais leve e detentor duas caixas de comprimidos com nomes impronunciáveis e com as indicações da toma escritas nas embalagens com uma letra totalmente indecifrável. Agora pergunto-lhe caro leitor: para quem é que vai este Otário d'Ouro
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